Sétimo Vão

Publicado em 30/07/2008 11:00:00 | Editora: Outras Editoras

Este texto foi construído de alguns dos títulos dos textos do nosso Flávio Silver e que estão no livro que ele editou, chamado “Sétimo Vão”.
No sétimo vão tenho pão e vinho sobre a mesa, a mágoa acontece, e eu digo que o céu é um pano mal esticado.
Recordo o céu desta viagem, onde era suposto os peixes beijarem-se na boca, e talvez o horizonte seja um risco de faca. Existe um segredo que em nós santifica, no dia em que se descobriu o amor, e as rosas deveriam nascer nos peitos das mulheres.
Flávio, se digo que sangue é poesia, cada poema é um filho teu, digo-te também que desenhas palavras como quem inventa um silêncio a precisar de ser renovado.
De nada vale a solidão se não poder adormecer no fim da praia, enquanto me lês uns versos do Aleixo e quando um velho piano tocar, esgotam-se os minutos e há todo um desassossego que espera.
Nunca digas adeus. Some-te por entre o nevoeiro...



Esta informação está publicada em Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news_04/article.php?storyid=182