Nunca Daremos o Primeiro Passo Depois de Cair

Publicado em 27/06/2013 19:53:07 | Editora: Outras Editoras

Dir-se-ia prelúdio, introdução ou preludium como intersecção de viajantes a cruzarem olhares. Olhares em forma de palavras a ditarem sentenças sem pretensões morais ou de escárnio, ironias da vida como fados vadios em becos apedrejados pelo frio que nos acolhe em noites de multidões de luares abraçados, sem serem nada, a serem apenas palcos iluminados a fraca luz em deteorados edifícios (quase ruínas) edificam memórias como frames gravadas num olhar perdido na névoa de fumo em intervalos de tragos na paz cor tinto sabor acre atroz verdadeiro, sagaz. A vida despida de concepções ilusórias cobre-se de aparentes noites boémias, melancolias à solta, sorrisos que se tocam, momentâneos e passageiros como vagabundos loucos que somos, meros punhos fechados de abraços a vaguear. "Acaba de surgir a manhã, E com ela, nada de real." Como descreve José Figueiredo.
Poesia



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