Anúncio do fim da administração
Categoria : Informações
Publicado por Luso-Poemas em 28-Oct-2008 19:10
Aqueles que tentaram, fizeram um trabalho efectivo e continuam a fazê-lo. Dinamitam por completo o que é bom e não apresentam uma única alternativa. O que fazem? Estragam. Usam, abusam sem intenção alguma de deixar crescer o que quer que seja e vão continuar a fazê-lo até que o Luso desapareça. Já não há caminho que nos permita continuar a tentar mostrar que todos têm lugar e são bem-vindos. As pessoas (nem todas, é certo) esquecem-se que, afinal, também somos pessoas, reagimos como pessoas e temos vida, família e outros interesses para além deste espaço. Esquecem-se que as conversas por trás das costas também se ouvem, que as mensagens dos telemóveis por vezes fogem, que as PMs são reencaminhadas, enfim que as imbecilidades, as ignomínias e a vontade de destruir se mostram como se fossem apanhadas num acto flagrante. Intrigas e intriguistas há-os por todo o lado e, inevitavelmente, acabam por nos afectar. É o que acontece quando há boa vontade de alguns e esta é entendida como uma fraqueza.
É com satisfação que olhamos para trás e vimos que fizemos coisas boas mas também é com mágoa que se sente que houve quem sorrisse e se dissesse amigo enquanto rilhava os dentes. Ainda o fazem. É tão humano como toda a história. É mesmo assim, todos sabemos, mas custa quando se tem a noção de que se fez o melhor que se sabe e pode e alguém destrói só porque sim.
Em nenhum momento houve qualquer arrependimento em relação a qualquer acção tomada. Foram todas lícitas, imparciais e, mesmo, nas mais polémicas houve o cuidado de não as ligar a opiniões individuais. Foram tomadas quase todas as que tinham que o ser e, garantidamente, sê-lo-iam novamente. Foram claras e à vista de todos. Não foram todas porque se entendeu que se deviam conceder segundas e terceiras hipóteses... talvez tenha sido esse o nosso pecado. Não existe nada nem ninguém que nos possa dizer que em alguma altura não fomos sérios, quem o disser é falso, desonesto e está a mais num site como o Luso.
Ponderou-se e discutiu-se bastante esta opção que aqui se anuncia, bem como outras que se afiguravam possíveis. Ponderou-se, por respeito ao fundador do Luso, por respeito a todos aqueles que nos merecem respeito, que nos incentivam, que nos criticam construtivamente, por respeito a nós próprios e aos nossos e por respeito ao espaço. Decidiu-se que o fim deste ciclo era o desfecho necessário para que se acabasse com uma série de situações, para que se possa fazer uma limpeza à porcaria que se foi acumulando ao longo deste último ano mercê da popularidade adquirida e para minimizar protagonismos e formas pouco claras de agir que, claramente, nos visavam.
Não nos sentimos com vontade de continuar a ser saco de pancada onde são descarregadas as frustrações do dia a dia de cada um. Assim anuncia-se o fim, a dissolução desta equipa administrativa, deixando o Luso, mais uma vez, nas mãos do seu criador. Continuaremos a colaborar, a intervir mas apenas na condição de utilizadores. Não deixaremos de ser Luso-Poetas porque não desistimos do que gostamos. Seria fácil sair e dizer que não nos sentimos bem no site, como muitos já fizeram... opções.
A partir deste momento somos livres de dar a nossa opinião sem que sejamos conotados com uma administração. A partir deste momento podemos ser Luso-Poetas com opinião e linguagem própria.

Valdevinoxis, Godi, Vera Silva, Paulo Afonso Ramos, Pedra Filosofal e TrabisDeMentia