O espinho

Data 08/10/2009 13:35:46 | Tópico: Prosas Poéticas

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Sem que ninguém o prevesse, surgiu de mansinho pela calada da madrugada, sob a forma de um esticão abrupto trazido na ponta de um raio inesperado, deixando no ar um estranho silêncio impregnado de mágoa e de culpa...
E assim, do nada, surgiu o espinho indesejado que se cravou fundo na carne.
Não se explicam palavras que nos saem inconscientemente sem aviso prévio, que as pudessem travar antes que o seu eco se ouvisse como pedras arremessadas a uma parede erguida numa fracção de segundo, esfacelando o que levou anos a construir.
Resta-nos o silêncio que ficou e nos mergulhou no desconforto da dor causada. Talvez o tempo dê razão ao conhecimento, que, agora, possuído pela estupidez do orgulho ferido, o impede de ver a verdade... e a leveza da mão que poise na consciência, chegue para nos aliviar do peso que nos esmaga e estraçalha a alma!



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