
do cinzento ao planalto do infinito
Data 25/10/2009 05:35:43 | Tópico: Poemas -> Sombrios
| um dia que acorda tísico estremunhado de erógenas estrelas escorridas de dois bálsamos cadentes e os horizontes que sorvem o leão
os sucumbidos após três túmulos são ensaios do luminoso timbrado no cinza
e as quatro pétalas rarefeitas o sombreado que se fractura
os papiros deslocados ao quinto subterrâneo inspiram a descoloração que condensa
e do agrilhoamento sarnento azul denso desfoque na estrada incessante descontorno
e as sirenes badaladas em digital deglutem as seis cruzes plurificam evangélicos ruídos
sete chamas que se invertem sokar já geme aponta ao pentagrama no intransmissível no inverso da trepidação de babel deslocação ao oito
© Bruno Miguel Resende
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