ETERNO

Data 30/10/2009 12:46:18 | Tópico: Poemas

Gravei na pele o teu nome.
Cloreto de sal escorrido
na cicatriz crucificada
da tua ausência.
Compus uma teia nos pés.
Pelo caminho
correntes negruras
implodiam em vagas
de puro vazio
agrilhoado.
Em queda bruta
perdi-me na procura
de ti.
No colapso da forma
da memória
negociei a decomposição
do não sermos.
Já inerte
vi a simetria de mim
petrificada
no espelho do tempo.
Num resquício de vida
ofereci os meus lábios
ao vento.
Encontra-me tu.
Meu eterno amor.

Inspirado no excelente poema do
luso-poeta
BRUNO MIGUEL RESENDE

http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=104963



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=104992