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Data 06/12/2009 09:30:03 | Tópico: Crónicas
| No rescaldo de uma gripe que me obriga a ficar em casa, vale-me o ter passado mais tempo no Luso nestes últimos três dias ( gosto de entrar em off ) pronto confessei o meu pequeno pecado entrar em off num sitio qualquer, recorda-me uma vizinha que tive em tempos que sempre que ouvia um barulho na escada corria para a porta e lá ficava ela de olho dependurado no visor, escusado será dizer que para as crianças do prédio era a distracção de serviço. Tudo isto aconteceu no tempo em que existiam vizinhos, porque hoje em dia existem almas penadas que mal dizem bom dia, e por favor metam-me no mesmo saco, porque para mim é muito mais cómodo passar em silêncio feito burra cansada.
Voltando ao Luso, como disse passei algum tempo lendo e relendo os autores deste site, principalmente os novos autores ou aqueles que trocaram de avatar sei lá, também pouco ou nada importa, foi com uma certa dose de vaidade que constatei que o luso se renova e sempre para melhor, encontrei um leque de novos escritores( talvez novos no luso) mais conscienciosos, que escrevem porque sabem escrever e porque tem uma mensagem a passar através daquilo que escrevem. A esses aos novos escritores do site quero deixar o meu obrigado, obrigado por permitirem que eu os leia ( mesmo em off )
Aos que por aqui andam há mais tempo agradeço também por me deixarem entrar nos vossos espaços sempre que me dá na gana, dessa maneira faz com que me sinta em casa, são vocês os resistentes que fazem deste site aquilo que ele é, um espaço único na Internet.
Àqueles que por aqui andam a ocupar o tempo e pouco ou nada escrevem agradeço também afinal são vocês que me fazem sorrir de vez em quando ao pensar coitado quem lhe terá dito que sabe escrever.
Por esta altura já se devem estar a questionar o porquê desta conversa toda, e com razão , sabem que mais, no próximo dia 8 Dezembro faço um ano de Luso Poemas , um ano em que muito aprendi, entrei neste espaço timidamente sem saber muito bem porque escrevia e aquilo que escrevia e foi graças a vocês que me leram e tantas vezes aturaram os meus maus humores que tenho evoluído na escrita, foram vocês que me disseram que valia a pena escrever, por isso meus amigos deixo aqui o meu obrigado a todos sem excepção, e ao Trábis um grande bem-haja por ter tido a capacidade e a visão de sonhar alto ao criar o Luso Poemas.
Antónia Ruivo
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