Autómato

Data 09/12/2009 01:05:44 | Tópico: Poemas

Nutrido mecanicamente
Pela eléctrica corrente
Que humedece e estende
Em torno da minha mente

O fósforo que apago
E que se acende quando divago
Me surpreende e nele electrifico
Todo o meu ilustre pensamento vago

Sou fio condutor do abismo
O profundo cabo que se rompe
E culmina num cataclismo
Eléctrico, magnético, frenético

Todo o campo se incendeia
Vira cinza, cinza poeira
A madeira enferruja
E o ardente ferro a suja.



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=110342