Poemas : 

Autómato

 
Tags:  abismo    cinza    ferro    fósforo    eléctrico    Autómato  
 
Nutrido mecanicamente
Pela eléctrica corrente
Que humedece e estende
Em torno da minha mente

O fósforo que apago
E que se acende quando divago
Me surpreende e nele electrifico
Todo o meu ilustre pensamento vago

Sou fio condutor do abismo
O profundo cabo que se rompe
E culmina num cataclismo
Eléctrico, magnético, frenético

Todo o campo se incendeia
Vira cinza, cinza poeira
A madeira enferruja
E o ardente ferro a suja.

 
Autor
poeta-perdido
 
Texto
Data
Leituras
908
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
2 pontos
2
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 09/12/2009 08:06  Atualizado: 09/12/2009 08:06
 Re: Autómato
Os meus aplausos para a forma e o conteudo, para o talento.

Abraço

Enviado por Tópico
vanriz
Publicado: 09/12/2009 15:02  Atualizado: 09/12/2009 15:02
Da casa!
Usuário desde: 19/10/2009
Localidade: São Paulo - SP
Mensagens: 437
 Re: Autómato
Poema Sombrio... com Talento Inegável!