
Só...
Data 14/12/2009 11:15:34 | Tópico: Poemas
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Eu te amei como ninguém te amou, Deitado no crepúsculo do vale da sombra Perplexo por não saber que o mal ronda O meu sonho de errante amante acabou.
Quem é você detentora do ódio em demasia? Arrebatas-me como um cadáver decomposto Devora-me, deliciando-se com o meu gosto E ébrio de meu sangue regurgita a agonia.
Mentiras para disfarçar a insegurança imbecil, Inquietude e medo do inevitável despertar de emoções! Pura inocência de uma mente fissurada por razões Inexistentes que muito magoam um sentimento servil.
Perguntam-me porque eu não sei me declarar? Respondo-lhes que é o meu jeito de dizer algo, Fingindo sempre ser forte evitando o fraco Essa é a única forma que consigo amar!
O dia acabou a escuridão tomou-me por tolo Tentando transparecer que não podemos Expressar com exatidão o que queremos Eu, amaldiçoado por titubear sobre teu colo!
Vivo na escuridão destruindo-me a cada dia, Espero vela feliz, sem mágoas ou feridas, Sem tristeza ou Hipocrisia Fomentando tua vida, E agora resta a incógnita: O que será de minha alegria?
Nunca vou recordar-me com tamanha nostalgia, Dos momentos de falsidade, estupidez e relevância, Um paradoxo: Duas almas parecidas e sem a mínima semelhança Vivendo num mundo de sonhos fantasias e esperanças...
E só...
Antony
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