Eu te amei como ninguém te amou,
Deitado no crepúsculo do vale da sombra
Perplexo por não saber que o mal ronda
O meu sonho de errante amante acabou.
Quem é você detentora do ódio em demasia?
Arrebatas-me como um cadáver decomposto
Devora-me, deliciando-se com o meu gosto
E ébrio de meu sangue regurgita a agonia.
Mentiras para disfarçar a insegurança imbecil,
Inquietude e medo do inevitável despertar de emoções!
Pura inocência de uma mente fissurada por razões
Inexistentes que muito magoam um sentimento servil.
Perguntam-me porque eu não sei me declarar?
Respondo-lhes que é o meu jeito de dizer algo,
Fingindo sempre ser forte evitando o fraco
Essa é a única forma que consigo amar!
O dia acabou a escuridão tomou-me por tolo
Tentando transparecer que não podemos
Expressar com exatidão o que queremos
Eu, amaldiçoado por titubear sobre teu colo!
Vivo na escuridão destruindo-me a cada dia,
Espero vela feliz, sem mágoas ou feridas,
Sem tristeza ou Hipocrisia Fomentando tua vida,
E agora resta a incógnita: O que será de minha alegria?
Nunca vou recordar-me com tamanha nostalgia,
Dos momentos de falsidade, estupidez e relevância,
Um paradoxo: Duas almas parecidas e sem a mínima semelhança
Vivendo num mundo de sonhos fantasias e esperanças...
E só...
Antony