ATÉ QUANDO...!
Data 17/12/2009 16:37:43 | Tópico: Sonetos
| Em tudo o que vejo procuro a beleza Que a alma de cada coisa em si encerra. Porém, em ti, encontrei apenas a tristeza… Como lixo jogaste o meu amor por terra!
O que me deste foi a falsa sinceridade! O bem que de ti colhi, foi a mais amarga dor. Nada mais importa… Apunhalaste o amor Que sentia, com a tua imensa vaidade!
Mas a minha paixão era tal como as ondas Que na proa das embarcações, altivas, cantando Conjugavam p’ra ti os tempos do verbo amar…
O tempo transformou as canções em duro pranto! Sobre os rochedos as ondas vêm-me chorar E, entre elas, se questionam: - Ai…! Até quando?
António Casado 31 Dezembro 1977
|
|