ANAMNESIA

Data 02/01/2010 22:44:06 | Tópico: Poemas

Por entre a bruma
sobrevive, renasce, emerge
um canto, um nome,
o aroma da espuma.
Apalpo a polpa
das palavras mais antigas
e nelas pulsa um fio
de prata, um frémito,
fruto do pudor
que desenha a geografia
do universo interior
e é quanto basta
Casta se mantém a poesia.



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