DESPUDORADA

Data 10/01/2010 23:25:50 | Tópico: Sonetos

A natureza extasia a flor que se abre
Pela pureza tão calma do sol no dia
E um lilás sublime envoca e já sabe
Que a flor sorriu em meio à brisa fria!

Já às mãos, coloca a semente inquieta
Que germina com o suor do seu ventre
E já envia aos céus uma prece poeta
Como aquela que já chora de emoção e crente...

Que o pudor agora é secundário
Pois suas mãos ostentam um rosário
O mesmo que a protege das tormentas...

E assim, a alma dessa flor se eterniza
Como o gemido que ela dá em frente a brisa
São tão vivas as suas veredas!



Ledalge


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