Luso-Poemas
 
Sonetos : 

DESPUDORADA

 
A natureza extasia a flor que se abre
Pela pureza tão calma do sol no dia
E um lilás sublime envoca e já sabe
Que a flor sorriu em meio à brisa fria!

Já às mãos, coloca a semente inquieta
Que germina com o suor do seu ventre
E já envia aos céus uma prece poeta
Como aquela que já chora de emoção e crente...

Que o pudor agora é secundário
Pois suas mãos ostentam um rosário
O mesmo que a protege das tormentas...

E assim, a alma dessa flor se eterniza
Como o gemido que ela dá em frente a brisa
São tão vivas as suas veredas!



Ledalge

"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende." (Guimarães Rosa)

 
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Ledalge
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Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
VónyFerreira
Publicado: 11/01/2010 00:26  Atualizado: 11/01/2010 00:26
Membro de honra
Usuário desde: 14/05/2008
Localidade: Leiria
Mensagens: 10301
 Re: DESPUDORADA
Adorei o teu soneto Ledalge,
Muito bonito!
Beijinho
Vóny Ferreira


Enviado por Tópico
Liliana Jardim
Publicado: 11/01/2010 01:06  Atualizado: 11/01/2010 01:06
Usuário desde: 08/10/2007
Localidade: Caniço-Madeira
Mensagens: 4479
 Re: DESPUDORADA
Gostei do teu soneto poetisa

Jinhos
Tudo de bom para ti e um ano novo cheio de coisas boas Ledalge


Enviado por Tópico
Moura365
Publicado: 11/01/2010 01:14  Atualizado: 11/01/2010 01:14
Colaborador
Usuário desde: 23/10/2009
Localidade: Rio tinto-Porto
Mensagens: 2284
 Re: DESPUDORADA
Olá, Ledalge!

Um belo e bem estruturado soneto.

Gostei muito!

Beijinhos

Gil


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 11/01/2010 01:34  Atualizado: 11/01/2010 01:34
 Re: DESPUDORADA
tu sabes. te leio, te leio, mas não tenho comentado, falta de tempo, mesmo. mas tem hora que não dá, a gente não aguenta, a saudade é maior. e aí é a hora de (dizer) que o que nos traz pra beber, é água cristalina e perfumada.
um beijo grande irmãzinha.
Silveira


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 11/01/2010 09:05  Atualizado: 11/01/2010 09:06
 Re: DESPUDORADA
Ledalge.

Um poema brando como um amanhecer
"uma prece poeta", ó poeta!

Lindo!

Bjs.

Ulysses

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