Maria de tantas dores, flores, prazeres

Data 24/04/2010 12:12:20 | Tópico: Poemas -> Surrealistas

Dores!
Não, não era "das Dores"
A Maria que chegava da feira
Era um torpedo a atingir a têmpora
Nestes tempos de cólera.

Flores!
Não, não era "das Flores"
A Maria que chegava da florista
Era um vaso de azaléia
Nestes tempos de cefaléia.

Prazeres!
Não, era "dos Prazeres"
A Maria que chegava da gafieira
Era um perfume de alfazema
Nestes tempos de insônia.
AjAraújo, o poeta humanista, escrito em 24 de abril de 2010.



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