Poemas -> Surrealistas : 

Maria de tantas dores, flores, prazeres

 
Dores!
Não, não era "das Dores"
A Maria que chegava da feira
Era um torpedo a atingir a têmpora
Nestes tempos de cólera.

Flores!
Não, não era "das Flores"
A Maria que chegava da florista
Era um vaso de azaléia
Nestes tempos de cefaléia.

Prazeres!
Não, era "dos Prazeres"
A Maria que chegava da gafieira
Era um perfume de alfazema
Nestes tempos de insônia.

AjAraújo, o poeta humanista, escrito em 24 de abril de 2010.
 
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AjAraujo
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