Fragilidade

Data 28/04/2010 09:26:07 | Tópico: Sonetos

São tão belos os espaços e abundantes
Tanta riqueza que eu nunca valor dei
Nos meus actos, o que a eles misturei
Foram gestos bons, nobres e constantes.


Se para vós, foram só comuns instantes
Como os sons musicais, que eu escutei
E em sonhos, o que a eles eu já revelei
Zumbem ao ouvido, em vozes cantantes.


A dizerem-me: ouve e canta sem receio
Abre o peito e solta a alma sem anseio
E leva ao teu coração, o céu divino.


E não deixes que te toquem sem respeito
Mesmo que não seja esse o teu conceito
Torna-te puro Ser, como um menino!



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