Sonetos : 

Fragilidade

 
São tão belos os espaços e abundantes
Tanta riqueza que eu nunca valor dei
Nos meus actos, o que a eles misturei
Foram gestos bons, nobres e constantes.


Se para vós, foram só comuns instantes
Como os sons musicais, que eu escutei
E em sonhos, o que a eles eu já revelei
Zumbem ao ouvido, em vozes cantantes.


A dizerem-me: ouve e canta sem receio
Abre o peito e solta a alma sem anseio
E leva ao teu coração, o céu divino.


E não deixes que te toquem sem respeito
Mesmo que não seja esse o teu conceito
Torna-te puro Ser, como um menino!

 
Autor
mariagomes
 
Texto
Data
Leituras
827
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
2 pontos
2
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
AnaCoelho
Publicado: 28/04/2010 12:33  Atualizado: 28/04/2010 12:33
Membro de honra
Usuário desde: 09/05/2008
Localidade: Carregado-Alenquer
Mensagens: 11253
 Re: Fragilidade
A pureza da infância uma metáfora que deveria estar presente no coração de todos.
O respeito que todo o ser humano merece e acreditar, penso ser esse o sentido deste soneto, mais um perfeito.

Beijos Poetiza

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 28/04/2010 17:56  Atualizado: 28/04/2010 17:56
 Re: Fragilidade
Uma fragilidade com uma forte razão de ser.

Obrigada pela partilha.
Amei a sugestão do texto.

Beijo

Rosangela