Humildemente

Data 30/04/2010 06:09:29 | Tópico: Poemas

A plenitude do meu ser me abraça
Na disfunção de mim e é entregue
A quem serve do meu albergue
Pela lucidez que me passa,
E não fica, deliberadamente.

E surge a fanar no meu leito
O calor da ternura e do amor
Eu desnudo o meu peito
E descubro um defeito maior,
Da minha alma indiferente.

Vagueio no teu corpo, alheio
Desgasto sóbria a minha dor
Nas atrocidades do meu meio
Desfruto voos com asas de condor,
E sei-me de cor humildemente.



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