«« Tombos ««

Data 04/05/2010 17:25:08 | Tópico: Sonetos

Não sei porque caem as pedras aos tombos
Se em cada minuto de vida tento
Vive-la sem fúria ou desalento
Porque caem as pedras nos meus ombros

Será porque o dia nasceu sem braços
Que nos envolvam a todo o momento
Será porque o tempo é inóspito e lento
Serão simplesmente embaraços

As pedras que rolam de rajada
Pela ladeira em fartos trambolhões
Ou tão somente porque é curva a estrada

E as pedras atalham caminho em aflições
Sempre que a vida se torna atabalhoada
Os tombos serão o reflexo de amor e paixões

Antónia Ruivo

Ler mais: http://www.escritatrocada.blogspot.com



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=131255