Sonetos : 

«« Tombos ««

 
Não sei porque caem as pedras aos tombos
Se em cada minuto de vida tento
Vive-la sem fúria ou desalento
Porque caem as pedras nos meus ombros

Será porque o dia nasceu sem braços
Que nos envolvam a todo o momento
Será porque o tempo é inóspito e lento
Serão simplesmente embaraços

As pedras que rolam de rajada
Pela ladeira em fartos trambolhões
Ou tão somente porque é curva a estrada

E as pedras atalham caminho em aflições
Sempre que a vida se torna atabalhoada
Os tombos serão o reflexo de amor e paixões

Antónia RuivoOpen in new window


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Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.

Duas caras da mesma moeda:

Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...

 
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Antónia Ruivo
 
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Enviado por Tópico
AnaCoelho
Publicado: 04/05/2010 18:43  Atualizado: 04/05/2010 18:43
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 Re: «« Tombos ««
Um soneto como tu muito bem fazes.
Os caminhos são mesmo assim e quando caí uma pedra várias se seguem, contudo a estrada é de novo o caminho.

Beijos