Florbela, espanca-me...

Data 31/05/2010 17:04:14 | Tópico: Textos


Desculpa lá Florbela mas, amar perdidamente só a mim!
Não como o Narciso, que esse acabou mendigo do próprio corpo.
Mas amar a carne, os ossos e a pele. As mãos, os dedos e as unhas. Os nervos, as veias e o sangue. Tudo aquilo que me faz. E aí sim, serei mais alto, serei enorme.
E, assim, poderei perder-me de amor, nem que seja pela poesia, pois quando o vulcão vier e estoirar, saberei onde encontrar-me.
Depois, talvez o poeta…





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