
Introspecção
Data 30/06/2010 02:29:06 | Tópico: Poemas
| Me calo diante das possibilidades quando as vertigens vêm e vão, meus desregrados pensamentos... Me calo quando não há chance alguma, quando não há sombra debaixo desse sol e quando o sol se põe e a lua é coberta por nuvens cinzentas.
Me calo diante do copo de cerveja vazio no boteco da esquina, eu simplesmente me calo... Não fecho os meus olhos para o mundo, mas me calo convicto quando tenho o mundo diante de mim. E o mundo me devora calado e consciente.
Mas calado, assim, a observar a tudo faço minha voz ébria rouca ressoar na textura da uma folha de papel.
E assim, nasce mais um poema.
Flanando no Centro de São Gonçalo à noite, 22 de setembro de 2009.
|
|