
Mãe, fui brincar de astronauta.
Data 09/08/2007 15:20:04 | Tópico: Poemas
| Quando eu provar o sabor das nuvens, Me lambuzar na aquarela boreal do cosmos E tingir de cores a massa negra universal Eu volto.
Não sem antes chegar ao fim, Ao limite do infinito, A fronteira entre o tudo e o nada, Para contemplar o verdadeiro vazio.
Nadarei por entre as raias orbitais: Derivando, velejando e divagando, Apostando corrida com foguetes A bordo de meu táxi-lunar.
Agora, só desço daqui amarrado. Viagem sem volta só de ida: Sem prazo nem tempo certo. O jantar que me espere!
Cadê a graça que estava aqui? Me sinto tão sozinho... Aqui tem tanto Espaço...
E como que num passe de mágica Voltarei pra casa por uma passagem secreta: Um buraco-negro
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