hoje não sou de ninguém

Data 03/08/2010 20:57:34 | Tópico: Poemas

as correntes desapareceram
do olhar imaginário e as musas
dançam-me nas palmas das mãos
e ainda assim; hoje não sou de ninguém.
não quero circos a enfeitarem-me
a memória, nem quero agasalhos
a acariciarem-me o desespero
não quero palavras a cantar o berço
da maternidade. hoje não. não sou de ninguém.



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=144759