Antes paneleiro que bicha

Data 08/08/2010 20:50:56 | Tópico: Crónicas


A homossexualidade é uma vertente sempre incómoda, porque quem não é homossexual para não parecer mal e por conseguinte parecer bem até diz que não, isso não o incomoda, chegando ao ponto de cair no ridículo de dizer: “eu até tenho um amigo paneleiro!”. Ora na afirmação supra denota-se logo uma certa fobia à coisa, o indivíduo não diz que ele é homossexual, não diz sequer que é gay, não, é paneleiro mesmo! Eu entendo que isto é uma questão para se tratar com pinças ou acabo por ter a “ILGA” à perna. Já agora e isto é um aparte acho que se devia introduzir a palavra “paneleiro” no léxico português porque já a escrevi três(!) vezes e isto dá sempre erro e quando faço a correcção aparecem-me opções como: “Papeleiro, caneleiro, janeleiro, pandeiro e imaginem cameleiro!”. Mas que raio é um cameleiro? Um pastor de camelos? Hum? Ou uma redoma onde se guarda a dita cáfila. Cáfila são os senhores que fazem os dicionários online e não introduzem uma expressão tão comum como “paneleiros”. E não me refiro a gente que faz panelas não, refiro-me mesmo àqueles que pegam de marcha atrás, ou em ultima analise aos que gostam de servir de gancho de reboque aos tais, sim, aos que pegam de marcha á ré que para mim é tudo igual. Eu acho que a “ILGA” devia-se começar a preocupar com estes fulanos homofóbicos que nem sequer os classifica como deve ser num simples dicionário. É que é muito mais simples dizer que “aquele fulano é paneleiro” do que dizer que ele é homossexual que se presta a confusões de terminologias. Eu por exemplo sou heterossexual, vai que alguém confunde as terminações, isto ia dar uma confusão que podia até meter soco.
Eu não tenho nada contra mas sei que me vêm logo criticar de ser tendencioso, só porque parece bem ser adepto do lobby gay, sim porque as senhoras também estão envolvidas, não vamos chamá-las de paneleiras mas há sempre uns mimos parecidos, que vai de lhes chamar de sapatonas até dizer delas que gostam de bater pratos. Agora não me peçam é que goste, porque eu não gosto. É como dizer que não somos racistas mas depois dizer que os chineses são uns animais só porque gostam de incluir no cardápio uns cãezinhos que nós gostamos de ter aos pés da cama no inverno. Ora eu não sou homofóbico mas gosto de ver de longe as palermices que eles fazem nas “gay pride”. Aqueles espectáculos deprimentes de bichas a desfilarem e a beijarem-se. Eu acho bem, desde que possa ir a uma casa de banho pública e não ter uma bichona na latrina ao lado a espreitar-me as jóias da família por cima do separador do mictório. E aqui já estamos a entrar noutro domínio que é o da bicha, (e não é que bicha não dá erro no Word?). Que é aquela espécie desviante que nem os paneleiros gostam, uma coisa situada entre o paneleiro assumido, macho e de bigode e a mulher sapatona que deixa crescer o buço. Uma espécie de “lesbique” dos tempos modernos, produto do consumismo americano. (Ui, e como elas gostam de ser consumidas!) um estilo de coisa que bate as asinhas mas que não é insecto mas também não é ave. É assim a modos que um colibri que pula de flor em flor deleitado.
Mas o que mais me revolta é a mania que eles andam de que todos temos de ser assim, delicados e sensíveis, porque se não o somos apelidam-nos de brutos, homofóbicos, nazis e outros mimos. Não tenho nada contra os paneleiros mas contra as bichas, tenho, isso não consigo evitar, até brotoeja me provoca essa espéciezinha. Por isso vai um recado daqui ao António Serzedelo da “opus gay”: Acho bem que te batas contra a descriminação e com esse bigode de macho até tens alguma credibilidade, mas bichas não, por favor. Se querem tomar conta do mundo força, mas antes paneleiro que bicha.





Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=145485