Se eu pudesse Admoestar os oceanos E voltar com o corpo marcado E o sol tatuado nos olhos…
Se eu pudesse avivar o olhar Acentuando o círculo Decalcando novos rumos Firmando os meus passos Ao encontro da tua voz...
Mas de que vale sentir a presença De uma linguagem fora de tempo Se a marca deixada nas minhas mãos É alegoria descontente Nos cubículos onde os olhos se escondem
Se eu pudesse Atingir o cabo do infinito Sempre em tempo marcado Pelos meus dedos
Desmistificava um mito Rebuscava um rito Para que uma nova história Recontasse sem voz As memórias emolduradas Num momento criativo Onde o futuro é um marco A separar o tempo
Amanho-me em terras distantes Que teus pés pisaram E semeio um novo ponto equidistante Para que no ir Encontre um novo equilíbrio E no vir Te sinta uma nova linha A traçar novos encontros comigo <object width="350" height="250"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/Vmyo3uXYTcI? ... t;</param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/Vmyo3uXYTcI?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="350" height="250"></embed></object>
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