EMBACIADA A PRECISÃO DA MORTE

Data 27/12/2010 16:17:46 | Tópico: Sonetos

Folhos de um sentimento tão levita…
O foco desnutrido de um amor.
Uns olhos estampados numa cripta
O desconhecimento em bom vigor.

Veste de um sentimento que medita,
Ode deambulada sem pavor,
A procura incessante em estupor,
A faísca mental que te recita…!

E meu redor passa a ser só teu ser…
Ambos tomamos o poema solto
Numa telepatia a esmorecer!

Aos filamentos do desejo volto,
É presente o teu corpo sem te ter…
Untos num beijo, na saga me envolto!

António Botelho

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