Folhos de um sentimento tão levita…
O foco desnutrido de um amor.
Uns olhos estampados numa cripta
O desconhecimento em bom vigor.
Veste de um sentimento que medita,
Ode deambulada sem pavor,
A procura incessante em estupor,
A faísca mental que te recita…!
E meu redor passa a ser só teu ser…
Ambos tomamos o poema solto
Numa telepatia a esmorecer!
Aos filamentos do desejo volto,
É presente o teu corpo sem te ter…
Untos num beijo, na saga me envolto!
António Botelho
Há muito que meus tons melódicos poéticos não se gesticulam em escrita ou sapiência mental, pois eis que o amor chegou e a poesia abafou...