ESCRAVO DA VIDA

Data 20/01/2011 23:07:55 | Tópico: Poemas


ESCRAVO DA VIDA


Nado pobre
Arredado da sorte
Com pouco se cobre
É preso à morte,
Trabalho constante
Ao sol e à chuva
Labor incessante
De dia ou de noite
Num mundo distante
Alguém há que chora
Por medo ao açoite
Pela fome que ignora
Mágoas e lamurias
Dissabores de agora
Por falhas e incúrias
A felicidade é ausente
O medo é presente
Não chega a perceber
Como o tempo passou
Só ao perecer
Sabe que se libertou




animarolim . 2011-01-20


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=171589