Poema para quem entenda

Data 20/01/2011 23:17:36 | Tópico: Poemas -> Desilusão

O fumo atroz da minha alma em sulcos
Corrompe-se a pele de vidro já exposta
Brônquios rarefeitos desoxigenados
Carbono assassino de morte anunciada
Nuvem viúva ensombrada de óbito
Boca sem guelras de si condenada
Pulmões em borrão de fogo e cinza
Mal amada jóia de quem se vicia



Maria Fernanda Reis Esteves
50 anos
natural: Setúbal



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=171593