Eu e o Soneto

Data 01/02/2011 17:43:01 | Tópico: Sonetos

Em data tida incerta, doce sina,
Vespertina rajada atinge densa,
Ramagem ressequida e já propensa
Sujeitar–se ao ancinho da capina

No horizonte que encanta e predomina,
Enterrando a apatia e a indiferença,
Descortina inesperada renascença,
Em canteiro que a rima ajardina

Um flerte insinuante então percebo,
De um ser pleno de luz e de harmonia...
Seduzido, quedei-me em sintonia

Rejeitar esse flerte não concebo,
Já amante da cadencia que extasia,
Dera ater-me ao Soneto noite e dia.



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=173408