Declaração de um pai dégua.

Data 06/02/2011 09:12:48 | Tópico: Dia do pai

Declarações de um pai dégua.
Nesse cordel popular.
Venho aqui me mostrar.
Um cabra da gota serena.
Um tipo metido a besta.
Que no Nordeste nunca pisou.
Nem me pergunte quem foi Lampião.
Pois não conheço e vou mangar.
Mas o meu coração amolece.
Quando com uma rapariga bato de frente.
Parece inté que nunca vi muié.
Mas fico ressabiado.
Quando avisto na sintura de um cangaceiro.
Um punhal afiado.
Vigi meu Padim.
Saio de lado.
Igual a gato matreiro.
Afinal sou do bem.
Não meto a mão em cumbuca.
Nem compro fiado.
Sou do tipo.
Que dá um boi para não entrar numa briga.
Precisa-se for.
A boiada também.
Declarações de um pai dégua.
Nesse cordel popular.
Venho aqui me mostrar.
Um cabra da gota serena.
Um tipo metido a besta.
Que no Nordeste nunca pisou.
Nem me pergunte quem foi Lampião.
Pois não conheço e vou mangar.
Mas o meu coração amolece.
Quando com uma rapariga bato de frente.
Parece inté que nunca vi muié.
Mas fico ressabiado.
Quando avisto na sintura de um cangaceiro.
Um punhal afiado.
Vigi meu Padim.
Saio de lado.
Igual a gato matreiro.
Afinal sou do bem.
Não meto a mão em cumbuca.
Nem compro fiado.
Sou do tipo.
Que dá um boi para não entrar numa briga.
Precisa-se for.
A boiada também.



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