É tarde...
Data 10/02/2011 18:08:49 | Tópico: Poemas -> Esperança
| É tarde e leio nas veredas e nos campos Desbotados arremates de cetim Neste lírico folhetim leio, destarte A melhor parte deste ensaio está no fim
Desde infante em cortejos e atrelados Amores andejos de tropear sem fim, Acenam-me enganos, conquistas e lendas; Turba insana a despetalar-me o jardim
Aos quatro cantos bruxuleiam tremulantes Vitórias, cinzas mortas, rês de mim Desvanecidas pegadas, frias, errantes Débeis chispas absconsas de festim.
Ora, o vento agita as labaredas e acelera, Dos desapegos e das lutas a liga forte, Que por norte o valor nomina e gera D’Amor, que vence a dor e vence a morte.
|
|