PUTA DE VIDA, CABRÃO DE DESTINO

Data 11/03/2011 13:37:47 | Tópico: Poemas -> Tristeza

Puta de vida
Cabrão de destino
És tu o culpado
Do que é o meu ser.
Destinas-te a sofrer
As acusações infundadas
De pessoas mal formadas
Não fisicamente
Mas de uma pobre mente.
Eu te quis contrariar
E vejo que não consigo
Tu estás em mim
Estás sempre comigo.
Tento defender os indefesos
Quero ajudar os ofendidos
No fim, sou eu que saio sempre fodido
E tu, destino, que fazes por mim?
Nada!
Diz-me a quem eu fiz mal.
Não vês, pois é, não há.
Eu não tenho armas
De destruição massiva
Só tenho armas para a defensiva
Que no fim a nada me servem.
Sou atacado por defender
Sou atacado por ter defendido
Mas quando deixarei eu
De lutar pelo bem?
Quando deixarei eu
De ser parvo?
Não posso, sempre lutei,
Sempre arrisquei
A minha liberdade
E quer queiras, destino
Assim continuarei!
Puta de vida.
Cabrão de destino

A. da fonseca






Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=178985