@CHÃO DE TEMPO - Hóspede.

Data 15/04/2011 12:04:38 | Tópico: Poemas -> Desilusão

O concebido
amor estranho,
relâmpago das ilusões,
finge sua devoção.

No vertigem
das horas morrentes
não tomo cuidado
com a liberdade arquivada.

Acredito, como sempre,
no amor arrendado,
nas portas sem tramelas,
raízes expostas.

Nem busco respostas,
não há apostas no jogo,
apenas cumpro a jornada
sem lutas, nem guardas.

Não sou carga de culpas,
nem ligo se perdi ou ganhei,
sou freguês com distinção
nos leitos que me hospedei.


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=183191