Canto e o mal espanto

Data 17/04/2011 16:06:08 | Tópico: Sonetos

Tragicamente derrubei, o medo
E teci, as malhas dum poema puro
Ansiei, um amor sadio e seguro
Imaginei, um futuro em segredo.

Carente, derrotei, a fantasia
E eu teci, as teias desta amargura
E ameiguei, a paixão, a ventura
E adicionei o tempero na poesia.

Por acidente teci eu, esta escrita
escrevi com pena a gratidão de mim
Com magia supri a mágoa da emoção.

Desta voz, que tanto fala! E grita
No pleno derradeiro, deste meu fim
Eu ergo, em mastro firme, esta canção.


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