Memórias de um escravo

Data 22/05/2011 18:30:30 | Tópico: Sonetos










Vejo teu olhar sombrio e apavorante
E nesse instante penso que já parti
Do mundo em que passei e não vivi
Humilhado por ser tolo e ignorante.

Meu sangue ficou na masmorra fria
E na caverna que vivo me enterrava
Cavando ouro que nunca te bastava
Enquanto tu banqueteavas e sorria.

Tirano, cruel, covarde e desalmado
Num dia sinistro tu foste sepultado
Um mausoléu que o ouro te ofertou.

Passado três anos foste exumado,
Para espanto estava embalsamado
O corpo que nenhum verme aceitou.









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