Sonsatez

Data 12/06/2011 00:22:38 | Tópico: Poemas

Ao dispor de tanta disposição
Desabrocha a maravilha da desordem
E com toda a sonsatez contida,
Invoca o poder inatural do contentamento
Ferindo, fluindo, flying...
Como a folha seca que não sabe para onde vai
Só sabe que vai
E quanto a aquela promessa feita a muito?
Encontra-se formolmente enfeitada e inerte no vento.
Não obstante o orgulho frágil,
Se faz forte o tempo que pode
E quando não, fantasia-se de maturidade.
Deseja o amor, anseia o sexo do outro
E do outro, e do outro...
Pois o exagero faz parte do cotidiano
Assim como a necessidade de aceitação
Eu o aceito, ou o devoro.
Ensinar ao que não quer aprender
É Transbordo de alegria ou pura embriaguez.
Infinitamente professa ao ser
E o que é o ser, se não uma parte do infinito?
O que me deixa sempre à deriva
É o que mais me satisfaz
Ampara-me em teu colchão de pêlos
Em teu seio, encontro a paz e o inferno
Magia eterna, condenada ao céu do meu porão.


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