Lixeira

Data 13/06/2011 22:28:11 | Tópico: Poemas -> Sociais

Há uma urbe cinzenta e ressequida
É negro o fumo das altas chaminés
Tombam árvores na selva cosmopolita
Troncos serrados de pulmões asfixiados
Tão secos como a lenha já ardida

Há lixo amontoado a céu aberto
Uma montreira de toxicidade
Um ambiente que no lugar de vida
Elege a morte como forma de liberdade






Maria Fernanda Reis Esteves
51 anos
natural: Setúbal



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