ALIVIO

Data 03/10/2007 10:30:55 | Tópico: Sonetos

Há uma arrogância aparecida
Espontânea e indesejável amargura
Num gesto desta, já gasta, vida
Que me distrai uma ténue ternura.

Condeno-me na tristeza de um dia
Essa arrogância irreflectida que saiu,
O controle do momento que me fugia,
E o arrependimento que depois me seguiu.

Uma pressão, por isso, acumulada
Escorre-me, em lágrimas, pelo rosto
Como um grito duma alma aliviada.

Abre-se no meu perfil recomposto
Um sorriso de companhia agradada
Uma expressão de gentil no rosto.

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