ASSIMETRIA
Data 27/06/2011 19:51:54 | Tópico: Poemas
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Na falta das guerras Rapazes batem frescobol Na areia dura da praia
Afastados da violência Moleques escavam Engenhosos castelos de areia
Desobrigadas da fome Meninas coradas sentam-se à margem De espuma a colecionarem conchinhas...
Surdo-mudo, olho e vejo Fantasmas d'outro mundo... (Daquele: o “sub”)
E a cerveja gelada Espanta a minha goela, Amarga e me trava...
Ah, quanta empáfia desse mar lampejante... Sim, porque intuo, nítido, uivos de dor Vindos de outras terras
Eu (para o poema): - Porra, aqui, agora, não falta nada - Porra, têm mundos onde falta tudo (Sou mesmo esse frívolo da cadeira de praia?)
O poema (para mim): - Essa escrita perde a importância Diante da assimetria Da sua tristeza. Da sua alegria.
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