a escrever (nos)

Data 05/07/2011 21:40:52 | Tópico: Poemas



a deitar-te o rosto na palma da mão e escutar-te o bater ao coração,

um dizer único da vida ao pulsar, que se entranha à nudez do sentir.



e bebê-lo em tragos demorados, saborea-lo num paladar a dois.



e pintar aos lábios a cor desse sentir.



à entrega das bocas, o etéreo e incandescente fluir de todo o sentir,

despindo os corpos para o acto de amar - sem pressa alguma.



no querer preencher em cada parte a soma do todo

onde as respirações se fundem e inflamam

aos murmúrios que intensos se libertam.



e rasgam a pele ao peito, ficando tatuados na carne.





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