Poemas : 

a escrever (nos)

 

a deitar-te o rosto na palma da mão e escutar-te o bater ao coração,

um dizer único da vida ao pulsar, que se entranha à nudez do sentir.



e bebê-lo em tragos demorados, saborea-lo num paladar a dois.



e pintar aos lábios a cor desse sentir.



à entrega das bocas, o etéreo e incandescente fluir de todo o sentir,

despindo os corpos para o acto de amar - sem pressa alguma.



no querer preencher em cada parte a soma do todo

onde as respirações se fundem e inflamam

aos murmúrios que intensos se libertam.



e rasgam a pele ao peito, ficando tatuados na carne.

 
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Moreno
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Enviado por Tópico
Migueljaco
Publicado: 05/07/2011 22:23  Atualizado: 05/07/2011 22:23
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 Re: a escrever (nos)
Boa noite Moreno seus versos narram duas pessoas que nutrem intensos desejos carnais, e se esforçam para que cheguem a um consenso de que o desfrute pode valer muito a pena se ambos estiverem na mesma atmosfera de entregas, parabens pelo seu instigante poema, MJ.