Lisboa (até um dia…)

Data 24/09/2011 23:17:56 | Tópico: Poemas

O nosso tempo era tudo
O nosso instante era surdo
Como estas casas a monte
Sem nada mais a nascente
Sem nada mais que uma ponte
Para uma margem ausente
De nada mais e tão pouco
Mais que o motim suave da cor
Da pedra e casas, acasos
Sem nada mais e tão pouco
Mas tão claro como esta dor
Calada nos nossos passos
No encontro a nós e esperamos
A chave da bruma em que estamos
Como estas casas a monte
Sem nada mais a nascente
Sem nada mais que uma ponte
Em nos levar indiferente



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=200074