Poemas : 

Lisboa (até um dia…)

 
O nosso tempo era tudo
O nosso instante era surdo
Como estas casas a monte
Sem nada mais a nascente
Sem nada mais que uma ponte
Para uma margem ausente
De nada mais e tão pouco
Mais que o motim suave da cor
Da pedra e casas, acasos
Sem nada mais e tão pouco
Mas tão claro como esta dor
Calada nos nossos passos
No encontro a nós e esperamos
A chave da bruma em que estamos
Como estas casas a monte
Sem nada mais a nascente
Sem nada mais que uma ponte
Em nos levar indiferente

 
Autor
NAHCardoso
 
Texto
Data
Leituras
803
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
4 pontos
4
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Vania Lopez
Publicado: 25/09/2011 00:46  Atualizado: 25/09/2011 00:46
Membro de honra
Usuário desde: 25/01/2009
Localidade: Pouso Alegre - MG
Mensagens: 17960
 Re: Lisboa (até um dia…)
Parecem cores vibrantes em uma tela. Obrigada. bjs

Enviado por Tópico
Migueljaco
Publicado: 25/09/2011 01:08  Atualizado: 25/09/2011 01:08
Colaborador
Usuário desde: 23/06/2011
Localidade: Taubaté SP
Mensagens: 10200
 Re: Lisboa (até um dia…)
Boa noite Caro poeta, seu personagem se dar conta que não há o que juntar entre ele e a sua pretendida, restam apenas lembranças, Parabens pelo seu instigante poema, MJ.

Enviado por Tópico
EuniceContente
Publicado: 25/09/2011 07:39  Atualizado: 25/09/2011 07:39
Colaborador
Usuário desde: 06/07/2009
Localidade:
Mensagens: 532
 Re: Lisboa (até um dia…)
Dava um fado!*lisboa lisboa! Gosto

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 25/09/2011 16:34  Atualizado: 25/09/2011 16:34
 Re: Lisboa (até um dia…)
Que modo de expressar sobre Lisboa.

Frank_Mike