
Praeira.
Data 05/10/2011 22:52:19 | Tópico: Poemas
| Praieira A raposa ruiva ruído mímico chuvisco Na trave esquivou-se o relo gosto amargoso Lençóis púrpuros inchados ao vento Xícara entortando o recôncavo café Ímã manhã centeio campina esmaltada Rebolo compasso andante na clareira turbilhão Orelha do mar barulho composto incomensurável Pachorra oeste montão sicômoro de tarde Penteadeira dedilha os fios esvoaçastes Cangalha de rede lacticolor água que espuma Ronrom pileque e deita a duna manar Manancial embebe incontinente radiofonia de nuvens Aura bolina canoa riachinho murmúrio e sofreguidão Fértil inhambu reisado pairou-se no lombo Floresta flúor sarau de pífanos no lagoão Letargia inundação envolta rojão e plantação Abacates olor gosma adoçante da língua Pai-de-mel escorre pelo corredor da relva Pajear meio-tempo à montanha de glúteos Lá fora viração de céu ensebado espelho do mar Embeiçar tua cisma e retumbante vira-se encima Motriz revoar movediço na pele mucosa evaporar Misturar-se opaco em folhas areia odores botões Ócio dos buritis que se deitam seduzidos pelo vento Cambaxirras embaladas viração na proa do tufão Abissal horizonte adentra avente água esvai-se Leme marasmo azul verde camomila Vaga azulejo de fronte a ilha carapaça Fundo de areia estrela rodopia carretel Areia que fervilha gritinhos ecoam debaixo dos pés Luz do forte estrada colorida de cima da água Arear deserto espesso abaular o ser Até a alma ser projetada no espaço Ass, βιώσας
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