Poemas : 

Praeira.

 
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Praieira
A raposa ruiva ruído mímico chuvisco
Na trave esquivou-se o relo gosto amargoso
Lençóis púrpuros inchados ao vento
Xícara entortando o recôncavo café
Ímã manhã centeio campina esmaltada
Rebolo compasso andante na clareira turbilhão
Orelha do mar barulho composto incomensurável
Pachorra oeste montão sicômoro de tarde
Penteadeira dedilha os fios esvoaçastes
Cangalha de rede lacticolor água que espuma
Ronrom pileque e deita a duna manar
Manancial embebe incontinente radiofonia de nuvens
Aura bolina canoa riachinho murmúrio e sofreguidão
Fértil inhambu reisado pairou-se no lombo
Floresta flúor sarau de pífanos no lagoão
Letargia inundação envolta rojão e plantação
Abacates olor gosma adoçante da língua
Pai-de-mel escorre pelo corredor da relva
Pajear meio-tempo à montanha de glúteos
Lá fora viração de céu ensebado espelho do mar
Embeiçar tua cisma e retumbante vira-se encima
Motriz revoar movediço na pele mucosa evaporar
Misturar-se opaco em folhas areia odores botões
Ócio dos buritis que se deitam seduzidos pelo vento
Cambaxirras embaladas viração na proa do tufão
Abissal horizonte adentra avente água esvai-se
Leme marasmo azul verde camomila
Vaga azulejo de fronte a ilha carapaça
Fundo de areia estrela rodopia carretel
Areia que fervilha gritinhos ecoam debaixo dos pés
Luz do forte estrada colorida de cima da água
Arear deserto espesso abaular o ser
Até a alma ser projetada no espaço
Ass, βιώσας






 
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biosas
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