nove

Data 01/11/2011 19:31:58 | Tópico: Poemas

nada. é o muito que valho. não sou
poeta. nem procuro perdão. mato-me
aos poucos, na escrita, quando descubro
que as palavras são lâminas afiadas que
roçam a minha integridade. nada. é tudo
o que me resta. e o poema é nómada. somos.



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